sexta-feira, 27 de maio de 2016

Frases de Amor Judaico

Todo o amor baseado no interesse cessa com a causa que o fez nascer; mas o amor desinteressado dura para sempre.
Textos Judaicos
O mal é doce no começo, mas amargo no fim.
Textos Judaicos
A mãe compreende até o que os filhos não dizem.
Textos Judaicos
O amor é o maior prazer acessível ao homem.
Textos Judaicos
O amor não é apenas um sentimento, é acima de tudo uma ação,
Provérbio judaico
“Não sejas doce demais, para não seres devorado. Nem sejas amargo demais, para não seres cuspido fora.”
Provérbio judaico

O Yom Teruah - O Tocar do Shofar em Rosh Hashaná - Jayme Fucs Bar

 Nos tempos bíblicos havia dois começos de ano, o Primeiro no mês de Nissan( primavera),onde  comemorávamos a saída dos filhos de Israel da escravidão do Egito , e também o começo do ano agrícola , o segundo era no mês de Tishrei,( outono) que marcava a criação de toda a Humanidade, simbolizada por Adão é Eva e o fim do ano agrícola.
Outra curiosidade é que o chamado Rosh Hashana nome da festa que conhecemos hoje era conhecido dentro das fontes da Torá com outro nome, seu verdadeiro nome era "Yom Teruah ( Números) ou "a Lembrança da Teruah" (Levítico ). O nome "Teruah" em hebraico é o ato de tocar o shofar. Na verdade esse era festa de tocar a trombeta  ( shofar).
 Mais porque tocar Trombeta ( shofar) ?
Na Torá não nos dá uma resposta muito clara sobre esse motivo, nos deixa tudo aberto com algumas pistas , apesar de estar claro que é uma mitzva o ato de Tocar o Shofar em Rosh Hashana.
O grande mestre Rambam (Maimônides) deu uma resposta curta mais bastante complexa sobre essa questão ele escreve que " tocar o Shofar é um dos preceitos que está além de nossa capacidade de compreensão humana".
Para nos facilitar essa discussão o Rav Saadia Gaon relacionou Rosh HaShaná e o toque do Shofar como o dia que anuncia o início da Criação da humanidade, o dia em que Deus se tornou Rei do Universo. E o Saadia Gaon nos diz que " Da mesma forma que se tocamos trombetas no dia da coroação de um rei de carne e osso, nós devemos tocar o Shofar para coroá-lo o Rei do Universo".
 Outra relação com o Toque do Shofar é o sacrifício de Issak que também aconteceu em Tishrei , que Abrão  estava disposto a sacrificar a vida de seu filho por uma ordem divina e, no último instante, foi substituído por um carneiro que tinha seus chifres presos num arbusto. Seus chifres ( o Shofar) relembra, a fidelidade do povo de Israel ao Criador.
O Interessante que o Rosh Hashana é um ferido longo de dois dias dias consecutivos (tanto em Israel como fora de Israel), e esses dois dias em aramaico se chamava " Yoma Arichta. "( um longo dia).
 De acordo com a tradição da Torá nos tempos de bnei Israel ( filhos de Israel) , Rosh Hashaná não era só um dia que deve ser importante para os judeus e sim a toda a Humanidade , pois é o dia do juízo da consciência de todos seres humanos , onde o Todo Poderoso coloca em "julgamento todas as coisas vivas no mundo " Por Isso que Rosh Hashana também é conhecida como o Dia do Julgamento". Esse é o Dia que não somente comemoramos o " Ano Novo" e sim o inicio da Historia da Humanidade!
Então Porque que somos julgados em Rosh Hashaná e perdoados em Yom Kipur?
O Judaísmo como uma cultura milenar de grande sabedoria cria no Rosh Hashana um momento de reflexão para poder julgar sobre os nossos atos para conscientes saber pedir o perdão em Yom Kipur!
Muitos dos Sábios judeus enfatizaram o papel do shofar relacionando com a ideia de termos um dia especial para um tipo de sessão celestial para realizar interiormente o nosso propio julgamento, sendo o tocar melancólico do shofar a formula de nos levar as profundezas de nossas almas , fazendo abrir os nossos corações e os pensamentos, uma chamada para uma Tshuvá (resposta) para "Melhorar nossas ações."
O famoso Filósofo judeu Philo na Alexandria definiu o significados do tocar do Shofar com o povo de Israel no Monte Sinai "e houve trovões e relâmpagos e nuvem pesada sobre o monte e o som do Shofar muito forte estremeceu todo o povo que estava no acampamento. " (Exodus)
De acordo com Philo, o toque do shofar no Monte Sinai foi um alerta não somente ao povo de Israel, e sim para toda a humanidade é um grito para o fim das guerras e da violência é o grito da esperança de paz e prosperidade. Para Philo as orações de Rosh Hashaná "Ê a condenação das maldade no mundo é um pedido a Deus, de terminar com todos os regimes que geram as desgraças e o mal no mundo"
Há uma história, no Talmud, que expressa de forma brilhante a ideia do tocar o do shofar em Rosh Hashana. Onde conta que o filho de um rei tinha ido pelo mau caminho. Seu pai lhe mandou uma mensagem ( Um Toque de Shofar), rogando-lhe: “Volta, filho”. O filho, responde: “Como posso voltar? Estou envergonhado de voltar à tua presença”. Então o pai manda-lhe outra mensagem,( Um toque de Shofar) dizendo: “Volta até onde conseguires, e eu irei encontrar-te no restante do caminho”.
Rosh Hashana é o ato de poder ouvir no toque do Shofar as palavras ocultas que vem em seu sonido, palavras que chegam de formas diferentes para cada um de nos , como desse conto do Talmud onde o toque do Shofar é de não ter medo de voltar até onde conseguires, pois se fizer isso terá com certeza alquem para encontra-lo .
Shana Tova!
Jayme Fucs Bar

terça-feira, 17 de maio de 2016

Não Cala-se Israel!
Israel não pode calar a boca...
Porque suas filhas e seus filhos necessitam de um lar...
Porque o mundo a tem de há olhar como igual...
E um mudo jamais falara sobre seu Deus...
Israel é perfeita como o céu e fala como o Trovão por isso aqueles que não a querem a ouvir cairão aos pés do Senhor...
O Senhor que faz trovejar e o mesmo Deus que a faz falar Israel jamais se calara...
Selá...

domingo, 15 de maio de 2016

Ditado para Israel
Um louco perguntou para a vaidade: - Há onde está o teu premio?
Mas vaidade lhe respondeu: - Tão longe perto do mar...
Enquanto eles falavam um cego viu seu premio e o tocou mas pensou que fosse uma cobra porque se movia e tinha escamas mas era o ouro e jogou fora.Outro mudo quis dizer para o louco onde estava o premio mas não conseguiu se expressar...
Então a vaidade foi repreendida pela cura que falou: - Porque anda tu negociando com os homens?A vaidade: - O louco não sabia que estava doente e os demais o seguiram por isso fiquei feliz para negociar com eles!A cura: - Mas tu agora se chamara escuridão pois enganou os homens e aos homens eu darei uma limpa lã e vestes da cura...
O louco foi lhe dado uma vestido azul e ao cego dois óculos vermelhos e o mudo foi lhe dado um mel para ele poder falar e uma esmerada ao redor do pescoço.
A cura disse: - Os homens não sabem do que precisam por isso vão ao encontro da vaidade mas ela uma fez punida lhe são dados aquilo que eles precisam...   

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Por que celebramos Pessach? Porque a história bíblica de Moisés e o povo de Israel nós mostra um líder e seus seguidores convivendo com as contradições da liberdade humana. Pois somos todos impulsionados, ao mesmo tempo, pelo desejo de mudança e pelo medo do desconhecido, pelo amor e pela vontade de dominar, pelo egoísmo e pela solidariedade.
Celebramos Pessach para lembrar que a luta pela liberdade é o confronto constante entre o escravizador e o escravo que carregamos dentro de nós. O nosso faraó, que não aceita limites, a não ser os seus, e quer ser reconhecido, mas não reconhece o direito à dignidade e à autonomia dos outros. E a travessia do povo de Israel, que cada vez que se desespera perde a liberdade, que é a capacidade de enfrentar desafios, preferindo a segurança de um passado idealizado, do que apostar em um mundo novo a construir.
A narrativa bíblica do sofrimento imposto ao povo egípcio, nos tempos atuais, possui um sentido metafórico: o Faraó teve que sofrer para se abrir ao sofrimento dos outros. Porque o sofrimento e a dor podem nos aproximar da nossa comum humanidade, lembrando que todos nós somos frágeis e que devemos ser sensíveis aos sentimentos dos outros. E que reagindo contra o fanatismo de outros podemos nos transformar em fanáticos.
A história de Pessach deve ser lida como um marco em um processo que nunca termina. Processo que se inicia na história bíblica com um ato de liberdade, o de Eva, que desobedece uma ordem, e graças a sua curiosidade a aventura humana começa. Aventura que continua no Monte Sinai, quando Moisés apresenta uma constituição, já que não existe liberdade individual sem regras que assegurem a convivência e o respeito pela liberdade dos outros. E que continua na mensagem dos profetas, que afirmam que os ritos e as orações são irrelevantes, se os poderosos humilham e maltratam os mais fracos.
Pessach nos lembra que a liberdade é a luta diária para não deixar que o amor se transforme em posse, o cuidado do outro em controle, o afeto em simbiose, o medo em paralisia, a insegurança em agressividade e o sucesso em arrogância.
Como qualquer tradição cultural, o judaísmo pode ser usado para o bem e para o mal, para expandir a nossa sensibilidade ou a negar a humanidade do outro, como uma identidade que não teme o que é diferente ou como antolhos narcisistas que nos empobrecem. Por isso festejamos Pessach como uma celebração da rebeldia, da liberdade ao serviço do bem e de aproximação de todos aqueles que são perseguidos, humilhados, estigmatizados e sofrem injustiças, e agradecemos:
Shehechyanu, ve´quimanau ve’higuianu lazman haze.
Que vivemos, que existimos, que chegamos a este momento.
Bernardo Sorj

A Verdade e a Parábola - Conto Judaico

A Verdade e a Parábola - Conto Judaico

Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.

E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.

— Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.

— Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Verdade.

— Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.

Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Israel é Javé
Como a sentença final e como juízo final e para dizer: - Ei foi bom de conhecer!Pois Israel conheceu um Deus chamado de Criador e conheceu um Rei seu Filho chamado de Javé...
Israel vamos orar eu sou um pecador mas quero de aceitar ó Poderoso Javé quero saber quem eu sou e se sou mau ou não com o mundo diz de mim quero saber a minha origem e porque sou tão diferente de todos eles tanto em minha ruína e na minha sabedoria tanto no vencer ao dormir e quero de aceitar como sendo o meu Deus e não esqueça de mim como eu jamais esquecerei do Senhor e hoje somos todos teus filhos e hoje somos todos um só.Porque se a morte nos cerca vai nascer a vida e se a guerra nos destruir vai surgi a paz pois precisamos de ti mas do que ar e precisamos de ti mais do que a noite e nem só da vida vive o homem mas de toda a palavra que sai da boca de Deus...Javé mim disse: - Tu eis um pequeno Deus na Terra por isso é tão diferente deles e tu eis El Ray AIN SOPH o Eterno Pai dos necessitados...
Selá...